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quarta-feira, 7 de março de 2012

A copa do mundo das eleições.

Sempre fico fascinado com o feitiço da copa do mundo.  Nos dias de jogos da nossa gloriosa amarelinha, patrões severamente capitalistas liberam funcionários, mulheres que odeiam futebol pairam na frente da telinha e os apaixonados pelo futebol quase morrem de parada cardíaca. Nossas ruas ficam devastadas tal como as ruas das cidades mexicanas nos filmes de faroeste, e o silencio só é corrompido quando um pequeno objeto redondo esta passando pelo arco dos nossos  adversários. Que fascínio é uma copa do mundo, como mudamos, ficamos mais solidários, mais unidos, indiferenças são transpassadas e o único sentimento é de bater no peito ao dizer “eu sou brasileiro

 Como seria belo se usássemos este mesmo padrão em nossas eleições, fico imaginando que nação daríamos a nossos filhos daqui a 50 anos. Como seria se todos nós vestíssemos a camisa da moral e ética, se nos uníssemos para tirarmos toda a corja de corruptos em nossos cargos políticos simplesmente analisando “este candidato presta? É corrupto? Tem ficha limpa? Faz algo pelo povo, ou quer o cargo para atender seus próprios interesses? “ Entretanto a politica não nos emociona e envolve ao ponto de deixarmos tudo que estamos fazendo para tomar uma decisão que reflete durante quatro anos. Na politica não podemos ter um partido, legenda ou famílias, temos que votar na mudança, no melhor, aquele que realmente vai fazer a diferença, se algo esta bom vamos continuar, se não está, vamos mudar, dar oportunidade a alguém que  pense diferente. Mas como mudar se quem trabalha em nossos cargos mais importantes são os mesmos a 20, 30, 50 anos. Quem pode votar em Sarney depois de tudo que sabemos a respeito dele? Como ele ainda está lá? Ele é só um exemplo de como somos insensíveis aos nossos próprios interesses. Gostaria de compartilhar uma história que reflete bem o país em que vivemos. Certa vez quando um homem parou no posto para abastecer  seu carro,  viu um cachorro uivando como se estivesse com dor, aquilo chateava o cliente, pois via a sofrimento do pobre bicho, ao pagar, perguntou ao frentista “porque aquele cachorro esta chorando?”, o frentista respondeu “Ele esta sentado em cima de um prego” então o cliente retrucou “e por que ele não levanta?” imediatamente ouviu a resposta “Talvez não esteja doendo o bastante!”. Podemos até não gostar da sujeira em nossa politica, mas “Talvez não esteja doendo o bastante!”

 Um grande abraço!

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