A politica te entristece e te alegra ao mesmo
tempo, ela tem muitas particularidades que não encontramos em outras ciências. Alguns
a odeiam, outros a amam, algumas pessoas entende de politica enquanto outras
são dominadas por ela. Considero que o maior grupo são os que se beneficiam dela,
como os postulantes aos cargos de públicos que se beneficiam de algum nome para
avalizar sua campanha “vote no leãozinho
filho de leão” ou “você que votava no avô agora vote no neto”. Tudo bem, somos
um país democrático e todos tem o direito de se candidatar, entretanto deveríamos
ver a eleição como um merecimento, algo construído e planejado ao invés de ser
uma roda familiar. Antigamente no período dos grandes reis e mais longe ainda
na época dos faraós, a eleição era garantida pelo simples fato da
primogenitura, ou seja, o primeiro filho era o futuro postulante ao trono, não
era preciso fazer nada, nenhum trabalho pelo povo ou até mesmo estudar para
tal, o que garantia a eleição era a morte do atual governante. Hoje isto não
acontece com frequência, somente em lugares remotos, basta dizer que a própria Grã-Bretanha
que é conhecida pelas coroações de reis não se vale mais deste feito para
governar a sua nação. Na politica vemos algo semelhante, como já mostrei acima,
muitos candidatos que hoje disputam cargos no país adotam nome ou sobrenomes
conhecidos para dar um empurrãozinho ou até mesmo atropelar na campanha. Isto
deve ser visto com muito cuidado, não estou falando para votarem ou deixarem de
votar em alguém, apenas quero dizer que um candidato deve merecer chegar lá,
tem que mostrar serviço e provar que já fez ou vai fazer um bom trabalho e não
querer ser candidato para seguir uma tradição familiar. Vou citar um exemplo;
Roseana Sarney desde 1994 já foi três vezes governadora do Maranhão e não fez
praticamente nada de construtivo para o seu estado onde os índices de qualidade
de vida pioram a cada ano. Faço uma pergunta, se o seu nome fosse Roseana
Silva, será que tinha sido eleita? Este é o ponto onde quero chegar, como já disse
antes o cargo público é um merecimento, não é um pacote familiar, partidário ou
de indicações aprazíveis. Temos um
grande problema com nossas escolhas na hora de votar, uma decisão bem tomada
leva a muitas outras decisões bem tomadas, mas uma decisão pela cara, beleza ou
familiaridade derruba uma nação.
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