Diversão, Politica e Atualidades!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Obrigado Tio Lula!



 Lula mal tomara posse, em janeiro de 2003, quando lhe caiu no colo a oportunidade de escolher o primeiro dos oito ministros que indicaria para o STF durante seus dois reinados. Incumbiu o ministro da Justiça Márcio  Thomaz Bastos de garimpar um nome.  Manifestou um desejo:  gostaria muito de enviar ao Supremo um negro. No mês seguinte, fevereiro de 2003, Joaquim Barbosa, então professor visitante da Universidade da Califórnia, em Los Angeles , foi alcançado por um e-mail enviado por um desconhecido:  Sérgio Sérvulo.  A mensagem viraria do avesso sua rotina e abriria em sua biografia um capítulo novo. Então assessor de Thomaz Bastos, Sérvulo fez saber a Barbosa que seu chefe desejava reunir-se com ele em Brasília.  Ao tomar contato com o currículo do seu achado, o ministro da Justiça de Lula reagira como se houvesse bamburrado, como dizem os garimpeiros quando a sorte lhes sorri no serviço de mineração. Além da coloração de pele requerida pelo presidente, Barbosa exibia bom currículo.  De origem humilde, primogênito de oito filhos de um pedreiro com uma dona de casa da cidade mineira de Paracatu, o escolhido formara-se e pós-graduara-se na Universidade de Brasília..  Melhor: era doutor pela Sorbonne, a prestigiosa usina de canudos de Paris. Antes de chegar à Universidade da Califórnia, lecionara como visitante na faculdade de Direito de Columbia, em Nova York. Como se fosse pouco, era também eleitor de Lula, Thomaz Bastos ficaria sabendo depois. Barbosa voou para Brasília.  Foi ter com o titular da Justiça, a quem não conhecia senão de nome e de fama.  Retornaria a Los Angeles apenas para providenciar a mudança e vender um carro.  Em junho de 2003, tomou posse no Supremo. 
Posse de Joaquim Barbosa em 2003


 Decorridos nove anos, tornou-se um algoz do PT, uma pedra no sapato do ex-minerador e uma ameaça ao verbete que a enciclopédia reserva ao governo do ex-mandachuva da mina. Nesta segunda-feira (20), na pele de advogado de um dos réus da ação penal do mensalão, Thomaz Bastos protocolará no STF, junto com defensores de outros acusados, petição contra uma tese cara ao relator Barbosa. Na peça, os doutores classificam de aberração o julgamento fatiado.  Reivindicam a leitura integral dos votos dos juízes, não a análise por capítulos. 
 Em texto veiculado aqui, explicou-se o por quê da aversão dos advogados ao fatiamento.  Julgado à moda de Barbosa, o processo do mensalão ganha lógica, realça a tese de formação de quadrilha e potencializa a hipótese de condenações em série, algo que, se confirmado, faria da história do governo Lula uma ponte ligando o sucesso ao “por outro lado”.  Com um escândalo no meio.
 Quanto pudesse finalmente se pronunciar sobre o passado ainda em suspenso, o verbete da enciclopédia teria de anotar que Lula distribuiu renda como nunca antes na história desse país.  Por outro lado, permitiu que fossem distribuídas também as valerianas de má origem azeitaram o apoio no Congresso. 
Joaquim Barbosa atuando no julgamento do Mensalão


Ao contribuir para derrubar o lero-lero de que o escândalo é uma lenda, Joaquim Barbosa deve inspirar no ex-presidente que ajudou a eleger uma irremediável sensação de arrependimento.

 De repente todo o sentimento de justiça deste país ficou canalizado nas mãos deste SENHOR JUIZ!

 Que se espraie a todos os demais Juízes daquela casa  e puna todos aqueles bandidos e maléficos mentores  do mensalão!  É o sonho de todos nós, Brasileiros....

 Independente do “julgamento jurídico“ em andamento, o “julgamento político“, tão importante quanto aquele, já se faz sentir em todos os lares brasileiros, quando mostram-se as “caras“ daqueles lobos que se vestem de ovelhas tentando enganar a todos nós, os bobos.
Joaquim quando era menino


 E ele não precisou de cota para cursar a Universidade !

 Esta é a prova maior de que, quando queremos, tudo podemos.  Um grande exemplo de dignidade e honradez.  Ex faxineiro... ele limpava banheiros no TRE do DF.  Filho de uma dona-de-casa e de um pedreiro...  Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal. 
Apaixonado por línguas.  Um dia, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE.  Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma.
 A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.  É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.  Formou-se em Direito pela UNB, sendo a época o único negro da faculdade. Passou nos concursos de Oficial da Chancelaria, Advogado do Serviço Federal, Procurador da República, Professor da Universidade do Rio de Janeiro.

 Ah, ele toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
 Marcelo Salazar e Victor Zaar.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Analise subjetiva da corrida eleitoral de 2012




  As eleições já passaram os ânimos já se acalmaram, agora fica mais fácil pensar com nitidez nos prós e contras deixados pelas eleições municipais deste ano. Não gosto muito de ser visto como uma pessoa pessimista, mas sempre consigo observar uma porcentagem maior de coisas a se melhorar do que feitos a aplaudir, mas acreditem amigos, sou uma pessoa muito otimista, tenho grande esperança no nosso futuro desde que façamos algo pela educação de nossas crianças, e acho que podemos. Bem vou fazer uma analise de alguns temas relacionados a esta campanha, espero que os amigos que visitam este blog possam ser misericordiosos comigo, pois, não sou jornalista e nem formado em ciências politicas, apenas coloco minhas opiniões e todos tem o direito de discordar.

Internet: Achei muito positivo o uso dela, ajudou de uma forma bem equilibrada na propaganda dos candidatos, principalmente dos menos abastados. Em nenhuma ocasião vi ofensas particulares aos candidatos, no máximo quando havia algo mais agressivo era apenas guerra de opiniões entre os seguidores dos candidatos, e isto pode!

Compra de votos: Todo muito sabe que houve compra de votos em nossa cidade, alguns negam, mas no fundo não podemos mentir para nós mesmos, não sou louco de dar nomes aos bois por não ter provas documentadas, entretanto ninguém pode me condenar por aquilo que sei e vi. Fiquei triste por ver muitos jovens com 16, 17, e 18 anos se vendendo por cursos, dinheiro e coisas que atraem a juventude. Marcelo você só viu jovens se vendendo? Claro que não! Na maioria das vezes eram pessoas mais velhas que davam seu voto por algo físico em troca, porem ver um jovem que na primeira vez que vota se vender dói muito, nele esta a esperança de seguirmos novas tradições e preceitos, mas se ele já começa mal vai achar que isso é normal e a expectativa de anos melhores se vão por esgoto abaixo!

Apostas: Todo mundo tem o direito de fazer aquilo que gosta desde que não seja algo contra as leis, mas todos têm regras morais que nos regem, e para mim as apostas infringem estas regras morais quando envolvem ganhos por parte de um e perdas do outro. Quando você aposta algo de valor em algum candidato, você não passa a crer nele por suas propostas e ideias, mas sim por uma vantagem pessoal, e isto sempre acaba em captar adeptos para te apoiarem na sua aposta, seja por convicção ou por compra.

Carreatas: Já falei um pouco sobre elas em um artigo mais abaixo, continuo com as mesmas afirmativas. Acabaram os comícios e em seu lugar entraram o “carnavalmícios”, não estou generalizando, pois vi algumas carreatas serem levadas com seriedade, mas isso foi a exceção. Carreatas regadas a cervejas, festas e arrastões de panfletos e adesivos, muitos deles colados sem o consentimento dos moradores, foram a regra nesta eleição. Sou totalmente a favor de carreatas, elas podem mostrar a força e o emprenho de um candidato, mostrar o quanto ele consegue reunir pessoas que acreditam em suas ideias, mas é isto, justamente isto que falta, conto não mão as vezes que vi um candidato parar e expor suas ideias tentando convencer os moradores locais que ele tem projetos para a cidade ou  bairro, o que vi na maioria das carreatas foi candidatos passarem como verdadeiros astros, foi somente isto, passarem com muito barulho, dança, bafo de cerveja e panfletos desperdiçados nas ruas.

 A vida continua, pela frente teremos outras campanhas, peço que os governantes e aqueles que possuem cargos públicos pensem em governar e administrar os negócios relacionados ao povo com determinação e deixem para pensar na disputa das eleições de 2014 somente na véspera desta. 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.



   Não fiquei feliz e nem fiquei contente, gostaria de não ter visto algumas cenas na cidade, como compra de votos, perseguições, e muitas mentiras de todos os lados. Meu voto para prefeito foi um dos 1932 confiados a Josué, e neste final de campanha sei que todo o trabalho que fiz foi compensador, é muito fácil trabalhar por grandes grupos tendo consciência que tudo estará bem no final do mês, entretanto me junto de cabeça erguida  àqueles que tiraram um pouco do trabalho, do serviço na igreja, do tempo com a família para construírem aquilo que acreditam, uma cidade livre. A batalha continua, quem disse que devemos desistir agora quando conseguimos ganhar tanta experiência e maturidade? Talvez as derrotas durem até o final de nossas vidas, mas no final de tudo só levamos nossas Almas para o outro lado onde vive Deus, e é ela que deve ser livre e vencedora!

   Obrigado a todos que nos deram um voto de confiança,

A luta apenas começou!

Marcelo Salazar
Coordenador de campanha do PSDC